Tem-se falado muito sobre o pretenso "casamento" de homossexuais e lésbicas, mas pouco se tem dito sobre algumas das consequências desse tipo acasalamento. Para além das éticas e morais há outras com grandes repercursões sociais e políticas e até da preservação da própria espécie humana, pelo menos é o que poderá acontecer se todos fizerem opções semelhantes.
A propósito disso, recebi um texto brilhante de uma grande amiga e que com a sua autorização aqui deixo transcrito.
Aníbal Carvalho
"COMO REDUZIR O NÚMERO DE ELEMENTOS DE UMA ESPÉCIE.
Pensemos juntos.
Se quisessemos reduzir drasticamente o número de elementos de uma espécie o que faríamos?
Matávamo-los um a um, criteriosamente como quem caça pulgas...?
Não, isso seria demasiado repugnante e demorado. Além disso corríamos o risco de haver alguma comissão de defesa da espécie, suficientemente poderosa e eficaz, que actuasse a tempo!
Arranjávamos um contaminante biológico, difundíamo-lo de forma controlada e esperávamos?
Não, isso seria demasiado perigoso e nunca se pode saber exactamente se não ocorreria uma mutação e lá se ia o controlo e quiçá seríamos também nós afectados!
Podemos sempre enveredar por uma solução de massas, como seja promover confrontos entre tribos?
Não, a história demonstra que isso seria demasiado caro e em particular teria um custo político muito elevado.
Podemos sempre dar-lhes contraceptivos!?
Bem, isso era uma boa solução, mas há sempre alguns que não os tomam e o processo acaba por se arrastar... a menos que a isso associassemos uma diversão comportamental.
Porque não fazer-lhes crer que as experiências homo são legítimas e muito mais estimulantes?
É isso! Em menos de duas/três gerações temos o número de membros da espécie reduzida a valores economicamente viáveis. E mais, sem custos adicionais. BINGO!!!
O poder económico e político controla as mentes e quer fazer-nos crer que tomam atitudes liberais e modernistas. Para já, é apenas “fait divers” mas dentro de alguns anos, entre SIDA, homossexualidade e contraceptivos a humanidade estará reduzida a uma população de alguns poucos “lideres”, muitos “clones” e vestigíos de velhos com Alzheimer.
Porque será que não nos revoltamos contra a exterminação da nossa espécie enquanto podemos? Ou já não podemos?
Podemos ainda, basta ser lúcido e querer!!!
MFC"
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
Ano Novo, que política???!!!
O Ano Novo ainda agora começou. O Senhor Presidente da República falou ao país e disse de sua justiça.
Enumerou as imensas lacunas dos últimos "desgovernos". Salientou a forma como muitos se servem da política, não para governar, mas para "se governarem". Aqui incluem-se todos os órgãos de poder desde do Parlamementar, ao Governativo e até ao Judicial.
No entanto, se olharmos a nossa História, parece que este tipo de situação e de actuação não são exclusivos desta época, mas têm-se repercutido noutros momentos específicos. Alíás, se olharmos para este texto de Guerra Junqueiro e que já tem 113 anos, vemos que ou não se evoluiu nada ou se retrocedeu muito. A mim, parece-me que foi este último caso.
Por isso estas palavras assentam que nem uma luva aos tempos de hoje, sobretudo no que se refere aos nossos políticos.
Aníbal Carvalho
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política,torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, 1896.
Enumerou as imensas lacunas dos últimos "desgovernos". Salientou a forma como muitos se servem da política, não para governar, mas para "se governarem". Aqui incluem-se todos os órgãos de poder desde do Parlamementar, ao Governativo e até ao Judicial.
No entanto, se olharmos a nossa História, parece que este tipo de situação e de actuação não são exclusivos desta época, mas têm-se repercutido noutros momentos específicos. Alíás, se olharmos para este texto de Guerra Junqueiro e que já tem 113 anos, vemos que ou não se evoluiu nada ou se retrocedeu muito. A mim, parece-me que foi este último caso.
Por isso estas palavras assentam que nem uma luva aos tempos de hoje, sobretudo no que se refere aos nossos políticos.
Aníbal Carvalho
"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política,torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, 1896.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
QUE NATAL? NATAL DE QUEM?
No dia 25 de Dezembro, em todo o Mundo, celebras-se a Festa do Natal.
Que Festa fazemos? Que atitudes tomamos? Será que muitas vezes não nos identificamos apenas com o que o poeta João Coelho dos Santos aqui nos apresenta?
Por que acho o poema lindo e profundo aqui o partilho com quem quiser servir-se.
Aníbal Carvalho
"NATAL DE QUEM?
Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
-- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
-Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papéis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
-Foi este o Natal de Jesus?!!!"
(João Coelho dos Santos
in Lágrima do Mar - 1996)
O meu mais belo poema de Natal
Que Festa fazemos? Que atitudes tomamos? Será que muitas vezes não nos identificamos apenas com o que o poeta João Coelho dos Santos aqui nos apresenta?
Por que acho o poema lindo e profundo aqui o partilho com quem quiser servir-se.
Aníbal Carvalho
"NATAL DE QUEM?
Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
-- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!
- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
-Não sei, não sei...
Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!
Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papéis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!
Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
-Foi este o Natal de Jesus?!!!"
(João Coelho dos Santos
in Lágrima do Mar - 1996)
O meu mais belo poema de Natal
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
NATAL - 2009
O Natal com todo o seu simbolismo e significado está quase a chegar.
O facto de o celebrarmos, independentemente da profundidade das nossas convicções religiosas, fazêmo-lo, por que acreditamos que estamos a prestar honra e culto ao seu aniversariante. Esse aniversariamente que mudou o percurso da História e que amou todos os homens por igual conferindo a todos eles a dignidade da Sua Humanidade, chama-se Jesus Cristo.
Será que nessa festa privilegiamos tudo e todos menos Ele? Será que não o deixamos entrar na festa do Seu próprio aniversário?
Parece que nos dias de hoje tudo é prioritário menos Ele.
Para pensarmos um pouco melhor nestas circunstâncias, deixo aqui este filme que ilustra claramente, na forma como muitas vezes transformamos a nossa festa de Natal.
A ser assim, é muito preocupante.
Que este Natal não seja assim.
Feliz Natal
Aníbal Carvalho
O facto de o celebrarmos, independentemente da profundidade das nossas convicções religiosas, fazêmo-lo, por que acreditamos que estamos a prestar honra e culto ao seu aniversariante. Esse aniversariamente que mudou o percurso da História e que amou todos os homens por igual conferindo a todos eles a dignidade da Sua Humanidade, chama-se Jesus Cristo.
Será que nessa festa privilegiamos tudo e todos menos Ele? Será que não o deixamos entrar na festa do Seu próprio aniversário?
Parece que nos dias de hoje tudo é prioritário menos Ele.
Para pensarmos um pouco melhor nestas circunstâncias, deixo aqui este filme que ilustra claramente, na forma como muitas vezes transformamos a nossa festa de Natal.
A ser assim, é muito preocupante.
Que este Natal não seja assim.
Feliz Natal
Aníbal Carvalho
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
A mentira
Vivendo nós numa sociedade relativista e pós-moderna, muita gente vive de forma incoerente e meramente utilitarista, em que muitas vezes não se pensa nas consequências dos nossos actos. Daí que constantemente vejamos pessoas que mentem com o maior descaramento só para “salvarem a pele”, ou até por que já se habituaram de tal modo a isso, que o acto de mentir, faz parte da sua vida.
É habitual ouvirmos dizer que já não se pode confiar em ninguém. Ora isso é reflexo de tal comportamento. Os grandes exemplos vêm das classes de topo, muitos políticos, grandes gestores, banqueiros e afins.
Nos dias de hoje a mentira é cada vez mais uma triste realidade e é bom, que de quando em vez, pensemos nisto e tentemos perceber o que está por detrás de tal comportamento.
Vejamos o que nos diz Fernando Savater sobre a mentira:
“a mentira, ou seja a falsidade voluntariamente assumida e propagada, possui um parentesco necessário com a morte: ou, o que vem a ser o mesmo, provém dela e aproxima-nos dela. Provém da morte porque mentimos aos outros e a nós próprios por debilidade mortal, por timidez e temor face a pessoas ou circunstâncias que não consideramos capazes de enfrentar; mas mais tarde ou mais cedo, a mentira aproxima-nos da morte a que procuramos esquivar-nos, porque falseia os remédios precários que poderíamos procurar para os perigos que nos espreitam…
De facto, também se vive de ilusão, mesmo que por pouco tempo: porém, as mentiras são sempre, geralmente mais cedo ou mais tarde, o cunho anitvital da nossa destruição.”
Fernando Savater, A vida Eterna.
É habitual ouvirmos dizer que já não se pode confiar em ninguém. Ora isso é reflexo de tal comportamento. Os grandes exemplos vêm das classes de topo, muitos políticos, grandes gestores, banqueiros e afins.
Nos dias de hoje a mentira é cada vez mais uma triste realidade e é bom, que de quando em vez, pensemos nisto e tentemos perceber o que está por detrás de tal comportamento.
Vejamos o que nos diz Fernando Savater sobre a mentira:
“a mentira, ou seja a falsidade voluntariamente assumida e propagada, possui um parentesco necessário com a morte: ou, o que vem a ser o mesmo, provém dela e aproxima-nos dela. Provém da morte porque mentimos aos outros e a nós próprios por debilidade mortal, por timidez e temor face a pessoas ou circunstâncias que não consideramos capazes de enfrentar; mas mais tarde ou mais cedo, a mentira aproxima-nos da morte a que procuramos esquivar-nos, porque falseia os remédios precários que poderíamos procurar para os perigos que nos espreitam…
De facto, também se vive de ilusão, mesmo que por pouco tempo: porém, as mentiras são sempre, geralmente mais cedo ou mais tarde, o cunho anitvital da nossa destruição.”
Fernando Savater, A vida Eterna.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Pensamentos de Regina Brett
Regina Brett é uma jornalista de 90 anos e que recebeu em Junho passado o prémio Liberty Bell Award do Metropolitan Cleveland Bar Association e Julho o prémio Silver Award da American Bar Association, pelos seus esforços para levar o Open Discovery para Ohio.
Com esta idade ainda tem uma lucidez extraordinária, mantendo uma publicação tri-semanal (Domingos, Quartas e Sextas-feiras) como colunista do The Plain Dealer, de Cleveland, Ohio.
Gente como esta é de admirar, e como tal, podemos com segurança seguir os seus ensinamentos, pois o seu passado não é recriminador mas desafiador, o seu presente não é angustiante mas feliz, pela vida vivida em cada momento. Só com perspectivas destas o futuro poderá ser risonho, seja para quem for.
Por que não fazermos o mesmo? Aqui deixo o desafio.
Para aceder ao Blog da autora aqui deixo o seu endereço:
http://www.cleveland.com/brett/blog/
Aníbal Carvalho
"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me
ensinou.
É a coluna mais requisitada que eu já escrevi.
O meu taxímetro chegou aos 90 em Agosto, então aqui está a coluna mais uma
vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiveres em dúvida, apenas dá o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo a odiar alguém.
4. O teu trabalho não vai cuidar de ti quando adoeceres. Os teus pais e amigos vão. Mantém o contacto.
5. Paga as tuas facturas do cartão de crédito todos os meses.
6. Tu não tens que vencer todos os argumentos. Concorda para discordar.
7. Chora com alguém. É mais curativo do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem se ficares danado com Deus. Ele aguenta.
9. Poupa para a reforma começando com o teu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, a resistência é em vão.
11. Sela a paz com o teu passado para que ele não estrague o teu presente.
12. Está tudo bem se os teus filhos te vêem chorar.
13. Não compares a tua vida com a dos outros. Tu não tens ideia do que se passa na vida deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, tu não deverias estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não te preocupes, Deus nunca pisca.
16. Respira bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Desfaz-te de tudo o que não é útil, bonito e prazenteiro.
18. O que não te mata, realmente torna-te mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de ti e de mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que tu amas na vida, não aceites NÃO como resposta.
21. Acende velas, coloca lençóis bonitos, usa lingerie elegante. Não guardes para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepara-te bastante, depois deixa-te levar pela maré...
23. Sê excêntrico agora, não esperes ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela tua felicidade além de ti.
26. Encara cada "chamado desastre" com estas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Escolhe sempre a vida.
28. Perdoa tudo a todos.
29. O que as outras pessoas pensam de ti não é da tua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dá tempo ao tempo.
31. Independentemente se a situação é boa ou má, irá mudar.
32. Não te leves tão a sério. Ninguém mais leva...
33. Acredita em milagres.
34. Deus Ama-te por causa de quem Deus é, não pelo o que tu fizeste ou deixaste de fazer.
35. Não faças auditorias da tua vida. Aparece e faz o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.
37. Os teus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa no final é que tu amaste.
39. Vai para a rua o dia todo. Milagres estão à espera em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos os nossos problemas numa pilha e víssemos os dos outros, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Tu já tens tudo o que precisas.
42. O melhor está para vir.
43. Não importa como tu te sintas, levanta-te, veste-te e aparece.
44. Produz.
45. A vida não vem embrulhada num laço, mas ainda é um presente!!!"
Com esta idade ainda tem uma lucidez extraordinária, mantendo uma publicação tri-semanal (Domingos, Quartas e Sextas-feiras) como colunista do The Plain Dealer, de Cleveland, Ohio.
Gente como esta é de admirar, e como tal, podemos com segurança seguir os seus ensinamentos, pois o seu passado não é recriminador mas desafiador, o seu presente não é angustiante mas feliz, pela vida vivida em cada momento. Só com perspectivas destas o futuro poderá ser risonho, seja para quem for.
Por que não fazermos o mesmo? Aqui deixo o desafio.
Para aceder ao Blog da autora aqui deixo o seu endereço:
http://www.cleveland.com/brett/blog/
Aníbal Carvalho
"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me
ensinou.
É a coluna mais requisitada que eu já escrevi.
O meu taxímetro chegou aos 90 em Agosto, então aqui está a coluna mais uma
vez:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiveres em dúvida, apenas dá o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo a odiar alguém.
4. O teu trabalho não vai cuidar de ti quando adoeceres. Os teus pais e amigos vão. Mantém o contacto.
5. Paga as tuas facturas do cartão de crédito todos os meses.
6. Tu não tens que vencer todos os argumentos. Concorda para discordar.
7. Chora com alguém. É mais curativo do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem se ficares danado com Deus. Ele aguenta.
9. Poupa para a reforma começando com o teu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, a resistência é em vão.
11. Sela a paz com o teu passado para que ele não estrague o teu presente.
12. Está tudo bem se os teus filhos te vêem chorar.
13. Não compares a tua vida com a dos outros. Tu não tens ideia do que se passa na vida deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, tu não deverias estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não te preocupes, Deus nunca pisca.
16. Respira bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Desfaz-te de tudo o que não é útil, bonito e prazenteiro.
18. O que não te mata, realmente torna-te mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de ti e de mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que tu amas na vida, não aceites NÃO como resposta.
21. Acende velas, coloca lençóis bonitos, usa lingerie elegante. Não guardes para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepara-te bastante, depois deixa-te levar pela maré...
23. Sê excêntrico agora, não esperes ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela tua felicidade além de ti.
26. Encara cada "chamado desastre" com estas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Escolhe sempre a vida.
28. Perdoa tudo a todos.
29. O que as outras pessoas pensam de ti não é da tua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dá tempo ao tempo.
31. Independentemente se a situação é boa ou má, irá mudar.
32. Não te leves tão a sério. Ninguém mais leva...
33. Acredita em milagres.
34. Deus Ama-te por causa de quem Deus é, não pelo o que tu fizeste ou deixaste de fazer.
35. Não faças auditorias da tua vida. Aparece e faz o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.
37. Os teus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa no final é que tu amaste.
39. Vai para a rua o dia todo. Milagres estão à espera em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos os nossos problemas numa pilha e víssemos os dos outros, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Tu já tens tudo o que precisas.
42. O melhor está para vir.
43. Não importa como tu te sintas, levanta-te, veste-te e aparece.
44. Produz.
45. A vida não vem embrulhada num laço, mas ainda é um presente!!!"
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
«Tiro ao crucifixo»
O Governo de Portugal que de "lábia" tem muito mas de coerência tem nada, quer maiorias para desgovernar ainda mais o país mas que à maioria das pessoas, após a caça ao voto humilha, explora e faz de conta que não existem, uma vez que se vira apenas, e só, para as minorias dos seus compadres. São as empresas nas quais coloca o seus "boys", são o apoio ao laicismo maçónico dos seus lacaios condenando tudo o que seja culto religioso da nossa cultura. Veja-se o que se está a preparar em relação à destruição do conceito de casamento para lhe dar o mesmo nome, mesmo quando envolve duas pessoas do mesmo género, para além daquilo que já se viu em relação ao aborto.
Por isso e tendo em atenção aquilo que se tem passado ultimamente no nosso país divulgo aqui este brilhante texto do P. Pedro Oliveira, de Marco de Canaveses.
Só assim é possível vermos a incoerência, a intolerância, o oportunismo e o respeito pela cultura e pela civilização da qual todos fazemos parte. No entanto, os que elaboram as leis aproveitam o que lhes convém, mesmo que para isso tenham que sacrificar a maioria da população.
Aníbal Carvalho
"O governo, na questão dos crucifixos, para ser realmente consequente, deveria, em nome do laicismo oficial, impedir os alunos de se benzerem antes dos testes.
Dessa forma o governo acabaria com a ideia ridícula de que crendices religiosas podem ajudar a ter boas notas, quando toda a gente sabe que os resultados escolares dependem da importância de apresentar boas estatísticas na OCDE.
Os professores receberiam também indicações claras para não usarem expressões como: «Oh valha-me Deus!» ou «Ai minha Nossa Senhora» dentro das instalações escolares.
Deveria ser pedido particular cuidado aos docentes para não proferirem interjeições com elementos cristãos quando se cruzem nos corredores com ateus ou membros de outras comunidades religiosas (mesmo que estes ameacem o professor com uma navalha de ponta-e-mola) para não afectar a sua especificidade cultural.
Eu sei, já lá vão quase 4 anos, mas vale a pena recordar um artigo publicado no Diário de Notícias de 2 de Dezembro 2005, por um elemento do Governo Sombra, João Miguel Tavares: «Eu só quero que me expliquem isto: porque é que ter um crucifixo pendurado na parede de uma escola é uma ofensa à laicidade do Estado e um atentado à Constituição, e já não é uma ofensa à laicidade do Estado nem um atentado à Constituição o país inteiro prestar homenagem, através de um dia feriado, ao nascimento de Jesus (Natal), à morte de Jesus (Sexta-feira Santa), à ressurreição de Jesus (Páscoa), à celebração da Eucaristia (Corpo de Deus), aos santos e mártires da Igreja (Dia de Todos os Santos), à subida ao céu de Maria (Assunção de Nossa Senhora), e até ao facto de a mãe de Jesus, através de uma cunha de Deus, ter-se safado do pecado original no momento em que os seus pais a conceberam (Imaculada Conceição). Na próxima quinta-feira, dia 8 de Dezembro, o Estado português vai curvar-se alegremente diante de um dogma de alcofa inventado no século XIX por uma Igreja acossada pela secularização, mas até lá entretêm-se a subir ao escadote para remover cruzes de madeira, esses malvados instrumentos que instigam à conversão religiosa. Em Portugal, já se sabe, a lógica é uma batata. Por mim, podem limpar as escolas de todos os crucifixos, e, já agora, que se aproxima essa perigosa quadra para o laicismo do Estado chamada Natal, podem proibir também os presépios e até a apanha de musgo. A única coisa que me incomoda neste pequeno psicodrama é que o Ministério da Educação perca o seu tempo a expelir circulares muito legais, muito constitucionais e muito burras. O senhor que está pendurado nos crucifixos não é apenas um símbolo religioso - é também um símbolo civilizacional, que atravessa todo o Ocidente através da pintura, da literatura, da música, da arquitectura, do teatro, do cinema. Mais do que propaganda católica, o crucifixo faz parte da nossa identidade e é uma chave para compreender os últimos 21 séculos de História. Não tem a ver com fé. Não tem a ver com Deus. Tem a ver connosco.»
A intolerância é uma prova de falta de inteligência e de cegueira. E a demonstração de que a história e a tradição são desprezíveis para certas mentes, tal o ódio que destilam perante a Igreja. Mas como católicos, não é tanto de tolerância que temos necessidade, mas de respeito."
Por isso e tendo em atenção aquilo que se tem passado ultimamente no nosso país divulgo aqui este brilhante texto do P. Pedro Oliveira, de Marco de Canaveses.
Só assim é possível vermos a incoerência, a intolerância, o oportunismo e o respeito pela cultura e pela civilização da qual todos fazemos parte. No entanto, os que elaboram as leis aproveitam o que lhes convém, mesmo que para isso tenham que sacrificar a maioria da população.
Aníbal Carvalho
"O governo, na questão dos crucifixos, para ser realmente consequente, deveria, em nome do laicismo oficial, impedir os alunos de se benzerem antes dos testes.
Dessa forma o governo acabaria com a ideia ridícula de que crendices religiosas podem ajudar a ter boas notas, quando toda a gente sabe que os resultados escolares dependem da importância de apresentar boas estatísticas na OCDE.
Os professores receberiam também indicações claras para não usarem expressões como: «Oh valha-me Deus!» ou «Ai minha Nossa Senhora» dentro das instalações escolares.
Deveria ser pedido particular cuidado aos docentes para não proferirem interjeições com elementos cristãos quando se cruzem nos corredores com ateus ou membros de outras comunidades religiosas (mesmo que estes ameacem o professor com uma navalha de ponta-e-mola) para não afectar a sua especificidade cultural.
Eu sei, já lá vão quase 4 anos, mas vale a pena recordar um artigo publicado no Diário de Notícias de 2 de Dezembro 2005, por um elemento do Governo Sombra, João Miguel Tavares: «Eu só quero que me expliquem isto: porque é que ter um crucifixo pendurado na parede de uma escola é uma ofensa à laicidade do Estado e um atentado à Constituição, e já não é uma ofensa à laicidade do Estado nem um atentado à Constituição o país inteiro prestar homenagem, através de um dia feriado, ao nascimento de Jesus (Natal), à morte de Jesus (Sexta-feira Santa), à ressurreição de Jesus (Páscoa), à celebração da Eucaristia (Corpo de Deus), aos santos e mártires da Igreja (Dia de Todos os Santos), à subida ao céu de Maria (Assunção de Nossa Senhora), e até ao facto de a mãe de Jesus, através de uma cunha de Deus, ter-se safado do pecado original no momento em que os seus pais a conceberam (Imaculada Conceição). Na próxima quinta-feira, dia 8 de Dezembro, o Estado português vai curvar-se alegremente diante de um dogma de alcofa inventado no século XIX por uma Igreja acossada pela secularização, mas até lá entretêm-se a subir ao escadote para remover cruzes de madeira, esses malvados instrumentos que instigam à conversão religiosa. Em Portugal, já se sabe, a lógica é uma batata. Por mim, podem limpar as escolas de todos os crucifixos, e, já agora, que se aproxima essa perigosa quadra para o laicismo do Estado chamada Natal, podem proibir também os presépios e até a apanha de musgo. A única coisa que me incomoda neste pequeno psicodrama é que o Ministério da Educação perca o seu tempo a expelir circulares muito legais, muito constitucionais e muito burras. O senhor que está pendurado nos crucifixos não é apenas um símbolo religioso - é também um símbolo civilizacional, que atravessa todo o Ocidente através da pintura, da literatura, da música, da arquitectura, do teatro, do cinema. Mais do que propaganda católica, o crucifixo faz parte da nossa identidade e é uma chave para compreender os últimos 21 séculos de História. Não tem a ver com fé. Não tem a ver com Deus. Tem a ver connosco.»
A intolerância é uma prova de falta de inteligência e de cegueira. E a demonstração de que a história e a tradição são desprezíveis para certas mentes, tal o ódio que destilam perante a Igreja. Mas como católicos, não é tanto de tolerância que temos necessidade, mas de respeito."
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