quinta-feira, 26 de junho de 2008

Água um bem a preservar

Todos nós sabemos que a água é fonte de vida. Sem água tudo acaba por morrer. Ainda que algumas plantas consigam fazer a síntese de água menos pura e alimentar-se dela, o homem para sobreviver necessita de água potável, limpa e pura. Só assim terá condições de retirar da água todos os ingredientes que necessita para poder viver.

Estamos a chegar a mais um Verão. Ora nesta época as necessidades são maiores e por isso não é demais que cada cidadão se questione sobre este bem tão precioso e sabendo que ele não é inesgotável o deve gastar com rigor, sensatez e parcimónia.

Hoje em muitos países, sobretudo da África e da Índia, já se luta com grandes dificuldades por uma gota de água potável, por isso os que temos água em boas condições devemos evitar todo e qualquer desperdício.

Para nos sensibilizarmos mais, aqui deixo um vídeo sobre o ciclo da água de forma a que aprendamos melhor a não desperdiçarmos tal bem.



Aníbal Carvalho

sábado, 14 de junho de 2008

Solidariedade e cumplicidade

A Sabedoria Popular

Penso que todos nós temos consciência de que o povo na sua douta sabedoria, transporta um conhecimento milenar. Esse conhecimento muitas vezes sem ser compreendido é fonte de vivência e de partilha entre os seus membros, pois não se sabendo a plenitude do seu conteúdo, ele está lá e revela uma profundidade inimaginável.
O que pretende realmente o povo dizer com o ditado: “uma mão lava a outra e ambas lavam o rosto”.
Antes de mais, este aforismo popular, revela uma solidariedade espantosa. Solidariedade convergente, nada interesseira e sobretudo partilhada. A sequência deste acto revela a totalidade do seu ser.
O facto de uma mão lavar a outra é sintoma de que uma mão só, não o consegue fazer bem, pelo que precisa da outra. Aqui a necessidade é aceite abertamente e não é rejeitada. Quantas vezes, a nossa auto-suficiência não leva o afastamento dos outros? Quantas vezes nos é oferecida uma mão de ajuda e nós a recusamos porque nos achamos capazes de viver melhor sem essa ajuda?
Ora as mãos para se lavarem uma à outra necessitam de se procurar reciprocamente e encaixam-se plenamente. São solidárias na acção e na limpeza. Depois desse trabalho colaborativo, ambas lavam o rosto. O rosto não conseguiria lavar-se sozinho, por isso precisa das mãos para ficar limpo e apresentável. Esse embelezamento torna-o mais atraente, e assim, fica mais capaz de se mostrar aos outros tal como é.
Normalmente diz-se que o rosto é o espelho da alma. Ora a ser assim é porque ele revela a pessoa no seu todo mesmo o seu “eu” mais íntimo.
Deste modo, o povo, através deste dizer revela-nos uma sabedoria profunda, feita prática, que comporta a solidariedade, o compromisso, a aceitação, a beleza e a autenticidade de cada um, apenas através do acto de lavar as mãos e o rosto.

Aníbal Carvalho

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Vontade

“É imoral pretender que uma coisa desejada se realize magicamente, simplesmente, porque a desejamos. Só é moral o desejo acompanhado da severa vontade de prover os meios da sua execução.”
José Ortega y Gasset

sexta-feira, 6 de junho de 2008

O VALOR DAS COISAS

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.” 
(Fernando Pessoa)
É o que acontece comigo na partilha deste BLOG.