sábado, 12 de julho de 2008

Cada HOMEM é livre.

O HOMEM é livre e não escravo, independetemente da sua condição humana, social, política ou religiosa.
Esta é uma dádiva suprema do Criador à criatura. Por isso, é imperioso que saibamos SEMPRE respeitar a liberdade de cada um, mesmo que nos seja hostil.
Para melhor elucidar o que afirmo, junto um vídeo da Amnistia Internacional, que vale mais que as minhas palavras.
Que sejamos capazes de ser livres permitindo que os outros o possam ser, tanto como nós.
Aníbal Carvalho

O uso dos sentidos

"O que eu ouço, esqueço.
O que eu vejo, lembro.
O que eu faço, aprendo."

Confúcio

Felicidade

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”

(Fernando Pessoa)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

A Cobardia

Miguel Torga escreveu esta mensagem em 23 de Setembro de 1966. Olhando bem ela continua tão actual hoje, como então.

Só há uma lepra humana pior que o despotismo: a cobardia. A cobardia individual ou colectiva, a que recua diante da força ou diante dos factos. De maneira singular ou plural, aberta ou encobertamente, a vida faz-nos sempre a mesma exigência: o exercício quotidiano da coragem e do risco. E quando o medo nos tolhe, e nos negamos a essa prática salutar, perdemos, como parcelas ou mesmo como soma, aquela mínima dignidade que distingue a pessoa da rês e o grupo da manada.
E o medo tolheu-nos. Por todo o país só se vêem paralíticos, seres entorpecidos, que renunciaram a viver no terreiro da claridade afirmativa e vegetam no antro da obscuridade negativa. Prudentemente fechado no seu casulo, cada qual olha o vizinho como um inimigo, a quem não fala e a quem não quer ouvir. Falar, é denunciar-se; ouvir, é comprometer-se. E só ao nível da anedota constituímos uma nação. Apenas nesse baixo plano chalaceiro dialogamos e nos sentimos irmãos.

Miguel Torga, Diário