terça-feira, 7 de abril de 2009

Viver, é arriscar.

"Temer o amor é temer a vida, e aqueles que temem a vida já estão praticamente mortos."

( Bertrand Russell )

É urgente agir.

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."

( Albert Einstein

quarta-feira, 1 de abril de 2009

As Crianças e o Amor

Como as crianças vêem o amor.

Muitas vezes, nós os adultos, temos medo e até vergonha de falar de amor. No entanto o amor é algo tão sublime e tão universal que todos o procuramos, ainda que, muitas vezes, o tratemos mal.
Não resisti a esta espantosa sabedoria sobre o amor manifestada por algumas crianças.
Como seríamos diferentes, e como o mundo seria melhor, se o víssemos com os mesmos olhos com que estas crianças o olham.
Com o devido respeito aqui deixo os seus testemunhos:

Aníbal Carvalho

Um grupo de profissionais colocou esta questão a um conjunto de crianças entre os 4 e os 8 anos: «Qual é o significado do amor?»
Vejamos as suas respostas:

«Quando a minha avó ficou com artrite, não se podia dobrar para pintar as unhas dos dedos dos pés. Portanto o meu avô faz sempre isso por ela, mesmo quando apanhou, também, artrite nas mãos. Isso é o amor.»Rebeca, 8 anos

«Quando alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome é diferente. Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa pessoa.» Billy, 4 anos

«O amor é quando uma rapariga põe perfume e um rapaz põe colónia da barba e vão sair e se cheiram um ao outro.» Karl, 5 anos

«O amor é quando vais comer fora e dás grande parte das tuas batatas fritas a alguém, sem a obrigares a darem-te das dele.» Chrissy, 6 anos

«O amor é o que te faz sorrir quando estás cansado.» Terri, 4 anos

«O amor é quando a minha mamã faz café ao meu papá e bebe um golinho antes de lho dar, para ter a certeza de que o sabor está bom.» Danny, 7 anos

«O amor é estar sempre a dar beijinhos. E, depois, quando já estás cansado dos beijinhos, ainda queres estar ao pé daquela pessoa e falar com ela. O meu pai e a minha mãe são assim. Eles são um bocado nojentos quando se beijam.» Emily, 8 anos

«O amor é aquilo que está contigo na sala, no Natal, se parares de abrir os presentes e escutares com atenção.» Bobby, 7 anos

«Se queres aprender mais sobre o amor, deves começar por um amigo que odeies.» Nikka,
6 anos

«O amor é quando dizes a um rapaz que gostas da camisa dele e, depois, ele usa-a todos os dias.»
Noelle, 7 anos

«O amor é quando um velhinho e uma velhinha ainda são amigos, mesmo depois de se conhecerem muito bem.» (nem Sócrates, Descartes ou Freud diriam algo mais certo...)
Tommy, 6 anos

«Durante o meu recital de piano, eu estava no palco e sentia-me apavorada. Olhei para todas as pessoas que estavam a olhar para mim, e reparei no meu pai que estava a acenar-me e a sorrir. Era a única pessoa a fazer aquilo. O medo desapareceu» Cindy, 8 anos

«A minha mãe ama-me mais do que ninguém. Não vês mais ninguém a dar-me beijinhos para dormir.» Clare, 6 anos

«Amor é quando a mamã dá ao papá o melhor pedaço da galinha.» Elaine, 5 anos

«Amor é quando a mamã vê o papá bem cheiroso e arranjadinho e diz que ele ainda é mais bonito do que o Robert Redford.» Chris, 7 anos

«Amor é quando o teu cãozinho te lambe a cara toda, apesar de o teres deixado sozinho todo o dia.» Mary Ann, 4 anos

«Eu sei que a minha irmã mais velha me ama, porque me dá todas as roupas usadas e tem de ir comprar outras.» Lauren, 4 anos

«Quando amas alguém, as tuas pestanas andam para cima e para baixo e saem estrelinhas de ti.» (quanta arte!) Karen, 7 anos

«Amor é quando a mamã vê o papá na casa de banho e não acha isso indecente.» Mark, 6 anos

«Nunca devemos dizer 'Amo-te', a menos que seja mesmo verdade. Mas se é mesmo verdade, devemos dizer muitas vezes. As pessoas esquecem-se.» Jessica, 8 anos

E a última? O autor e conferencista Leo Buscaglia, falou de um concurso em que ele teve de ser júri. O objectivo era encontrar a criança mais cuidadosa.

A vencedora foi um rapazinho de quatro anos, cujo vizinho era um velhote que perdera recentemente a sua esposa. Depois de ter visto o senhor a chorar, o menino foi ao quintal do velhote, subiu para o seu colo e sentou-se. Quando a mãe lhe perguntou o que dissera ao vizinho, o rapazinho disse: «Nada, só o ajudei a chorar.»