segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

COMO REDUZIR UMA ESPÉCIE

Tem-se falado muito sobre o pretenso "casamento" de homossexuais e lésbicas, mas pouco se tem dito sobre algumas das consequências desse tipo acasalamento. Para além das éticas e morais há outras com grandes repercursões sociais e políticas e até da preservação da própria espécie humana, pelo menos é o que poderá acontecer se todos fizerem opções semelhantes.
A propósito disso, recebi um texto brilhante de uma grande amiga e que com a sua autorização aqui deixo transcrito.
Aníbal Carvalho


"COMO REDUZIR O NÚMERO DE ELEMENTOS DE UMA ESPÉCIE.

Pensemos juntos.
Se quisessemos reduzir drasticamente o número de elementos de uma espécie o que faríamos?
Matávamo-los um a um, criteriosamente como quem caça pulgas...?
Não, isso seria demasiado repugnante e demorado. Além disso corríamos o risco de haver alguma comissão de defesa da espécie, suficientemente poderosa e eficaz, que actuasse a tempo!
Arranjávamos um contaminante biológico, difundíamo-lo de forma controlada e esperávamos?
Não, isso seria demasiado perigoso e nunca se pode saber exactamente se não ocorreria uma mutação e lá se ia o controlo e quiçá seríamos também nós afectados!
Podemos sempre enveredar por uma solução de massas, como seja promover confrontos entre tribos?
Não, a história demonstra que isso seria demasiado caro e em particular teria um custo político muito elevado.
Podemos sempre dar-lhes contraceptivos!?
Bem, isso era uma boa solução, mas há sempre alguns que não os tomam e o processo acaba por se arrastar... a menos que a isso associassemos uma diversão comportamental.
Porque não fazer-lhes crer que as experiências homo são legítimas e muito mais estimulantes?
É isso! Em menos de duas/três gerações temos o número de membros da espécie reduzida a valores economicamente viáveis. E mais, sem custos adicionais. BINGO!!!

O poder económico e político controla as mentes e quer fazer-nos crer que tomam atitudes liberais e modernistas. Para já, é apenas “fait divers” mas dentro de alguns anos, entre SIDA, homossexualidade e contraceptivos a humanidade estará reduzida a uma população de alguns poucos “lideres”, muitos “clones” e vestigíos de velhos com Alzheimer.
Porque será que não nos revoltamos contra a exterminação da nossa espécie enquanto podemos? Ou já não podemos?
Podemos ainda, basta ser lúcido e querer!!!
MFC"

sábado, 2 de janeiro de 2010

Ano Novo, que política???!!!

O Ano Novo ainda agora começou. O Senhor Presidente da República falou ao país e disse de sua justiça.
Enumerou as imensas lacunas dos últimos "desgovernos". Salientou a forma como muitos se servem da política, não para governar, mas para "se governarem". Aqui incluem-se todos os órgãos de poder desde do Parlamementar, ao Governativo e até ao Judicial.
No entanto, se olharmos a nossa História, parece que este tipo de situação e de actuação não são exclusivos desta época, mas têm-se repercutido noutros momentos específicos. Alíás, se olharmos para este texto de Guerra Junqueiro e que já tem 113 anos, vemos que ou não se evoluiu nada ou se retrocedeu muito. A mim, parece-me que foi este último caso.
Por isso estas palavras assentam que nem uma luva aos tempos de hoje, sobretudo no que se refere aos nossos políticos.
Aníbal Carvalho

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro.
Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política,torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções,incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."

Guerra Junqueiro, 1896.