sábado, 24 de janeiro de 2009

O valor da Vírgula (,)

A comunicação é um dos valores mais importantes da história da humanidade.
Ao longo dos tempos, os nossos antepassados, foram criando mecanismos práticos para que essa comunicação fosse um sucesso.
Nos dias de hoje não fugimos à regra, e todos nós temos um forte desejo de comunicação. É ela que nos permite criar a inter-pessoalidade, e é ela que nos faz tomar consciência da nossa humanidade.
Ora quando escrevemos para nos comunicarmos precisamos de dizer aos outros, através das pausas e da sonoridade, o que realmente pretendemos dizer.
Um dos elementos que tem muita importância nesse processo é o uso da vírgula.
Ora vejamos alguns exemplos existentes na língua portuguesa, para vermos como os sentidos poderão mudar radicalmente com a introdução, ou não, da respectiva vírgula.

Aníbal Carvalho

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode alterar o valor do seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso, só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

Uma vírgula muda tudo.

Detalhes Adicionais

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.
Nota: Como vê a virgula é coisa a não desprezar

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O Aquecimento Global

Nos últimos anos temos visto, aqui e acolá, como o nosso Planeta está a reagir à forma desleixada como nos comportamos com ele.
Todos nós achamos que temos direito ao nosso conforto pessoal e disso não queremos abdicar. Se cada um faz isso, as empresas que mais não fazem do procurar o lucro, fazem muito pior e em quantidades exponenciais. Tudo junto faz com que o nosso querido Planeta comece a apresentar as sequelas de tal tratamento.
As que mais facilmente são visíveis têm a ver com as regularizações das estações do ano. Temos Verões cada vez mais quentes e Invernos cada vez mais frios, ou seja as amplitudes térmicas são cada vez maiores. Apesar do nosso país não ter grande propensão para sofrer dessas manifestações da natureza, constatamos que nalgumas zonas do globo, mas particularmente no golfo do México e no Mar das Caraíbas, aparecem cada vez com mais frequência e cada vez mais fortes, ciclones, tornados, tufões e outras manifestações da natureza.
Ora como poderemos inverter tudo isso? Está nas mãos de cada um agir. Não vale dizermos que não temos poder ou que o que fazemos não tem repercussão. Ora é sabido que o pouco que cada um pode fazer, se não for feito por ele próprio, fica por fazer.
É nesse sentido que apresento aqui este vídeo, que de uma forma muito clara, nos esclarece o que cada um pode fazer, para começar a inverter esta grave situação.
Se todos juntos dermos as mãos vamos conseguir, e assim impediremos que o nosso Planeta continue a caminhar para o abismo.
Esta é a Esperança da Humanidade, de outro modo será a sua aniquilação.

Aníbal Carvalho

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Um Belo Desafio para 2009. Aceite-o

Uma História que vale a pena conhecer e pôr em prática.
Parece-me que é um bom desafio para este NOVO ANO

*Queres ser feliz ou ter razão** ?**Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar em casa de uns amigos. A morada é nova, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita.Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava a ir pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais...E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!MORAL DA HISTÓRIA:Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência: 'Quero ser feliz ou ter razão?' Outro pensamento parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.'
Já agora, REFLICTA E DIVULGUE estes procedimentos, para ver se o mundo melhora... Eu já decidi...EU QUERO SER FELIZ e você?*
Aníbal Carvalho

domingo, 4 de janeiro de 2009

FELIZ 2009

Quando se entra num novo ano temos sempre muitas expectativas.
A primeira refere-se aquilo que correu mal no ano anterior não se repita. Depois desejamos, sobretudo coisas boas, que nos dêem conforto e bem-estar.
Digamos que tudo isto é legítimo.
Mas já vimos que normalmente só pedimos coisas para nós? E tirando a saúde e a paz, quase sempre pedimos coisas materiais?
Será que não acreditamos noutros valores que sejam mais importantes que as materialidades? É certo que precisamos de algumas coisas mas elas não poderão ofuscar aquilo que é mais importante no ser humano, que é a sua dignidade.
Quanto à saúde pouco depende de nós, a não ser o cuidado que possamos ter com o que comemos e bebemos. Quanto à paz podemos fazer muito, mas fazemos muito pouco, porque achamos que esses pedidos se referem sempre aos conflitos bélicos que normalmente andam longe de nós, e por isso, apesar de não gostarmos de guerras, parece que pouco nos incomodam sobretudo se estivermos longe delas.
Ora todos sabemos que cada um é um construtor da paz. E se assim for a paz é possível e deixará de haver guerras.
Muitos de nós desejamos a paz mas temos espírito de guerrilha. Por tudo e por nada, criamos conflito connosco e com os outros: é uma palavra mais azeda, é uma falta de tolerância ou de educação, é o nível de exigência para os outros e o laxismo para nós ou para os nossos, é a falta de profissionalismo em tantas circunstâncias da nossa vida que levam os colegas a um esforço suplementar e que pouco nos importa com isso, é o egoísmo exagerado e tantas outras pequenas coisas que, levam os que sofrem as consequências ao desespero, e com isso à revolta e ao conflito.
Poderíamos perguntar se aquilo que desejamos não estará nas nossas mãos e bastará fazermos algum esforço no dia a dia para que ele aconteça? No entanto achamos que é mais fácil ficarmos à espera que nos caia de “borla” e sem esforço, do que empenharmo-nos no sentido de conquistarmos as coisas. Ora quando tal não acontece lamentamo-nos e apregoamos aos quatro ventos a nossa infelicidade.
Assim, no dealbar deste novo ano, gostaria de desejar a cada um que ler este texto, a vontade e o desejo de tomar em suas mãos a conduta da sua vida e não fique à espera que as coisas aconteçam. Depois, desejaria que cada um de nós fosse capaz de se olhar primeiro a si, em cada acto, e só depois olhar para os outros. Com isso evitar-se-iam muitas culpabilizações.
Será que somos capazes?
Aqui fica o desafio. Um excelente 2009, e que cada um seja capaz de se auto-determinar e assumir-se de corpo inteiro.
Aníbal Carvalho