segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

QUE NATAL? NATAL DE QUEM?

No dia 25 de Dezembro, em todo o Mundo, celebras-se a Festa do Natal.
Que Festa fazemos? Que atitudes tomamos? Será que muitas vezes não nos identificamos apenas com o que o poeta João Coelho dos Santos aqui nos apresenta?

Por que acho o poema lindo e profundo aqui o partilho com quem quiser servir-se.
Aníbal Carvalho

"NATAL DE QUEM?

Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas.
-- Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho!

- Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
-Não sei, não sei...

Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza.
Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente!

Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papéis
Sem regras nem leis.
E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?

O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração.
A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto!

Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
-Foi este o Natal de Jesus?!!!"


(João Coelho dos Santos
in Lágrima do Mar - 1996)
O meu mais belo poema de Natal

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

NATAL - 2009

O Natal com todo o seu simbolismo e significado está quase a chegar.
O facto de o celebrarmos, independentemente da profundidade das nossas convicções religiosas, fazêmo-lo, por que acreditamos que estamos a prestar honra e culto ao seu aniversariante. Esse aniversariamente que mudou o percurso da História e que amou todos os homens por igual conferindo a todos eles a dignidade da Sua Humanidade, chama-se Jesus Cristo.
Será que nessa festa privilegiamos tudo e todos menos Ele? Será que não o deixamos entrar na festa do Seu próprio aniversário?
Parece que nos dias de hoje tudo é prioritário menos Ele.
Para pensarmos um pouco melhor nestas circunstâncias, deixo aqui este filme que ilustra claramente, na forma como muitas vezes transformamos a nossa festa de Natal.
A ser assim, é muito preocupante.

Que este Natal não seja assim.
Feliz Natal


Aníbal Carvalho





quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A mentira

Vivendo nós numa sociedade relativista e pós-moderna, muita gente vive de forma incoerente e meramente utilitarista, em que muitas vezes não se pensa nas consequências dos nossos actos. Daí que constantemente vejamos pessoas que mentem com o maior descaramento só para “salvarem a pele”, ou até por que já se habituaram de tal modo a isso, que o acto de mentir, faz parte da sua vida.
É habitual ouvirmos dizer que já não se pode confiar em ninguém. Ora isso é reflexo de tal comportamento. Os grandes exemplos vêm das classes de topo, muitos políticos, grandes gestores, banqueiros e afins.
Nos dias de hoje a mentira é cada vez mais uma triste realidade e é bom, que de quando em vez, pensemos nisto e tentemos perceber o que está por detrás de tal comportamento.
Vejamos o que nos diz Fernando Savater sobre a mentira:
“a mentira, ou seja a falsidade voluntariamente assumida e propagada, possui um parentesco necessário com a morte: ou, o que vem a ser o mesmo, provém dela e aproxima-nos dela. Provém da morte porque mentimos aos outros e a nós próprios por debilidade mortal, por timidez e temor face a pessoas ou circunstâncias que não consideramos capazes de enfrentar; mas mais tarde ou mais cedo, a mentira aproxima-nos da morte a que procuramos esquivar-nos, porque falseia os remédios precários que poderíamos procurar para os perigos que nos espreitam…
De facto, também se vive de ilusão, mesmo que por pouco tempo: porém, as mentiras são sempre, geralmente mais cedo ou mais tarde, o cunho anitvital da nossa destruição.”

Fernando Savater, A vida Eterna.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pensamentos de Regina Brett

Regina Brett é uma jornalista de 90 anos e que recebeu em Junho passado o prémio Liberty Bell Award do Metropolitan Cleveland Bar Association e Julho o prémio Silver Award da American Bar Association, pelos seus esforços para levar o Open Discovery para Ohio.

Com esta idade ainda tem uma lucidez extraordinária, mantendo uma publicação tri-semanal (Domingos, Quartas e Sextas-feiras) como colunista do The Plain Dealer, de Cleveland, Ohio.
Gente como esta é de admirar, e como tal, podemos com segurança seguir os seus ensinamentos, pois o seu passado não é recriminador mas desafiador, o seu presente não é angustiante mas feliz, pela vida vivida em cada momento. Só com perspectivas destas o futuro poderá ser risonho, seja para quem for.
Por que não fazermos o mesmo? Aqui deixo o desafio.
Para aceder ao Blog da autora aqui deixo o seu endereço:

http://www.cleveland.com/brett/blog/

Aníbal Carvalho

"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me
ensinou.
É a coluna mais requisitada que eu já escrevi.
O meu taxímetro chegou aos 90 em Agosto, então aqui está a coluna mais uma
vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiveres em dúvida, apenas dá o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para perdermos tempo a odiar alguém.
4. O teu trabalho não vai cuidar de ti quando adoeceres. Os teus pais e amigos vão. Mantém o contacto.
5. Paga as tuas facturas do cartão de crédito todos os meses.
6. Tu não tens que vencer todos os argumentos. Concorda para discordar.
7. Chora com alguém. É mais curativo do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem se ficares danado com Deus. Ele aguenta.
9. Poupa para a reforma começando com o teu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, a resistência é em vão.
11. Sela a paz com o teu passado para que ele não estrague o teu presente.
12. Está tudo bem se os teus filhos te vêem chorar.
13. Não compares a tua vida com a dos outros. Tu não tens ideia do que se passa na vida deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, tu não deverias estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não te preocupes, Deus nunca pisca.
16. Respira bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Desfaz-te de tudo o que não é útil, bonito e prazenteiro.
18. O que não te mata, realmente torna-te mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de ti e de mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que tu amas na vida, não aceites NÃO como resposta.
21. Acende velas, coloca lençóis bonitos, usa lingerie elegante. Não guardes para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepara-te bastante, depois deixa-te levar pela maré...
23. Sê excêntrico agora, não esperes ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela tua felicidade além de ti.
26. Encara cada "chamado desastre" com estas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Escolhe sempre a vida.
28. Perdoa tudo a todos.
29. O que as outras pessoas pensam de ti não é da tua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dá tempo ao tempo.
31. Independentemente se a situação é boa ou má, irá mudar.
32. Não te leves tão a sério. Ninguém mais leva...
33. Acredita em milagres.
34. Deus Ama-te por causa de quem Deus é, não pelo o que tu fizeste ou deixaste de fazer.
35. Não faças auditorias da tua vida. Aparece e faz o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.
37. Os teus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa no final é que tu amaste.
39. Vai para a rua o dia todo. Milagres estão à espera em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos os nossos problemas numa pilha e víssemos os dos outros, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Tu já tens tudo o que precisas.
42. O melhor está para vir.
43. Não importa como tu te sintas, levanta-te, veste-te e aparece.
44. Produz.
45. A vida não vem embrulhada num laço, mas ainda é um presente!!!"

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

«Tiro ao crucifixo»

O Governo de Portugal que de "lábia" tem muito mas de coerência tem nada, quer maiorias para desgovernar ainda mais o país mas que à maioria das pessoas, após a caça ao voto humilha, explora e faz de conta que não existem, uma vez que se vira apenas, e só, para as minorias dos seus compadres. São as empresas nas quais coloca o seus "boys", são o apoio ao laicismo maçónico dos seus lacaios condenando tudo o que seja culto religioso da nossa cultura. Veja-se o que se está a preparar em relação à destruição do conceito de casamento para lhe dar o mesmo nome, mesmo quando envolve duas pessoas do mesmo género, para além daquilo que já se viu em relação ao aborto.
Por isso e tendo em atenção aquilo que se tem passado ultimamente no nosso país divulgo aqui este brilhante texto do P. Pedro Oliveira, de Marco de Canaveses.
Só assim é possível vermos a incoerência, a intolerância, o oportunismo e o respeito pela cultura e pela civilização da qual todos fazemos parte. No entanto, os que elaboram as leis aproveitam o que lhes convém, mesmo que para isso tenham que sacrificar a maioria da população.

Aníbal Carvalho

"O governo, na questão dos crucifixos, para ser realmente consequente, deveria, em nome do laicismo oficial, impedir os alunos de se benzerem antes dos testes.
Dessa forma o governo acabaria com a ideia ridícula de que crendices religiosas podem ajudar a ter boas notas, quando toda a gente sabe que os resultados escolares dependem da importância de apresentar boas estatísticas na OCDE.
Os professores receberiam também indicações claras para não usarem expressões como: «Oh valha-me Deus!» ou «Ai minha Nossa Senhora» dentro das instalações escolares.
Deveria ser pedido particular cuidado aos docentes para não proferirem interjeições com elementos cristãos quando se cruzem nos corredores com ateus ou membros de outras comunidades religiosas (mesmo que estes ameacem o professor com uma navalha de ponta-e-mola) para não afectar a sua especificidade cultural.
Eu sei, já lá vão quase 4 anos, mas vale a pena recordar um artigo publicado no Diário de Notícias de 2 de Dezembro 2005, por um elemento do Governo Sombra, João Miguel Tavares:
«Eu só quero que me expliquem isto: porque é que ter um crucifixo pendurado na parede de uma escola é uma ofensa à laicidade do Estado e um atentado à Constituição, e já não é uma ofensa à laicidade do Estado nem um atentado à Constituição o país inteiro prestar homenagem, através de um dia feriado, ao nascimento de Jesus (Natal), à morte de Jesus (Sexta-feira Santa), à ressurreição de Jesus (Páscoa), à celebração da Eucaristia (Corpo de Deus), aos santos e mártires da Igreja (Dia de Todos os Santos), à subida ao céu de Maria (Assunção de Nossa Senhora), e até ao facto de a mãe de Jesus, através de uma cunha de Deus, ter-se safado do pecado original no momento em que os seus pais a conceberam (Imaculada Conceição). Na próxima quinta-feira, dia 8 de Dezembro, o Estado português vai curvar-se alegremente diante de um dogma de alcofa inventado no século XIX por uma Igreja acossada pela secularização, mas até lá entretêm-se a subir ao escadote para remover cruzes de madeira, esses malvados instrumentos que instigam à conversão religiosa. Em Portugal, já se sabe, a lógica é uma batata. Por mim, podem limpar as escolas de todos os crucifixos, e, já agora, que se aproxima essa perigosa quadra para o laicismo do Estado chamada Natal, podem proibir também os presépios e até a apanha de musgo. A única coisa que me incomoda neste pequeno psicodrama é que o Ministério da Educação perca o seu tempo a expelir circulares muito legais, muito constitucionais e muito burras. O senhor que está pendurado nos crucifixos não é apenas um símbolo religioso - é também um símbolo civilizacional, que atravessa todo o Ocidente através da pintura, da literatura, da música, da arquitectura, do teatro, do cinema. Mais do que propaganda católica, o crucifixo faz parte da nossa identidade e é uma chave para compreender os últimos 21 séculos de História. Não tem a ver com fé. Não tem a ver com Deus. Tem a ver connosco.»

A intolerância é uma prova de falta de inteligência e de cegueira. E a demonstração de que a história e a tradição são desprezíveis para certas mentes, tal o ódio que destilam perante a Igreja. Mas como católicos, não é tanto de tolerância que temos necessidade, mas de respeito."

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A existência de Deus - Razões para desfrutar a vida

Este texto é da autoria de Juan A. Estrada, professor catedrático da Universidade de Granada - Espanha e foi publicado em 19.01.2009 .
Como achei o artigo extraordinariamente interessante e até desafiadior fiz a sua tradução para Português e coloco-a aqui à disposição de todos.
Aníbal Carvalho

“Provavelmente Deus não existe, por isso deixa de te preocupares e desfruta a vida”. Este anúncio surgiu com força, ainda que com pouca originalidade, pois é uma mera cópia do que têm dito, há algum tempo, os ingleses. Nem isto. Que inventam eles? Estamos habituados à propaganda religiosa e o seu contrário provoca agressividade. Crentes de todos os credos sentem-se ameaçados e até surpreendidos. Já se anunciam contra-réplicas. Mas a relatividade é perigosa e até vingativa. Pode cegar-nos pelas razões do outro. Numa palavra, que poderão aprender as pessoas religiosas com os ateus? Às vezes a crítica à religião pode contribuir para a melhorar, tal como aconteceu quando algumas entidades criticaram o cristianismo ao compararem -no com a doutrina dos direitos humanos.

Este “slogan” contrapõe a existência de Deus ao desfrutar a vida. É uma contestação contra a religião que sufoca, contra o código religioso baseado em recomendações, proibições e exigência de sacrifícios, contra o que acentua a negatividade da vida. Por que incomoda os cristãos se o Evangelho é uma Boa Nova? Jesus trouxe uma mensagem de esperança; curou, perdoou e aliviou o sofrimento; transmitiu desejo de viver e de lutar; anunciou uma salvação aqui e agora, para a vida, a vida do reino de Deus. Ninguém é capaz de acusar Jesus de obstaculizar a felicidade humana. O problema é que não ocorreu o mesmo com a religião cristã.

O moralismo e a doutrinação, a jurisdição do pecado e a proliferação de mandamentos e normas eclesiásticas tornaram a religião odiosa para muita gente. Nem todo o cristianismo se reduz a isto, mas este código impositivo faz parte da sua história. Ora os ateus que protestam contra ele, têm mais razão do que aqueles que aceitam o código religioso, ainda que lhes asfixie a vida, porque paradoxalmente é incompatível com o evangelho. A resposta a este “slogan” só pode ser o seu contrário, isto é, se Deus existe desfruta a vida em Cristo, ou seja a transformação do cristianismo actual na teoria e na prática.

Há que desfrutar a vida exista Deus ou não. O problema é que, o que entendemos por desfrutar a vida? Para muitos é o gozo de uma mistura entre o bem-estar material, hedonismo e sexualidade. Para outros isto não basta uma vez que é insuficiente e por isso é necessário buscar algo mais. Mas o quê? Amar e ser amado, partilhar e participar, contribuir na construção da justiça, da paz e da felicidade dos outros. A confrontação radical não está entre os ateus e os cristãos, mas entre os que colocam as metas da sua vida na mistura entre o dinheiro e sexo que domina as nossas sociedades, e os que de outro modo põem o acento nas relações pessoais, na justiça e fraternidade que derivam dela.
Segundo o que se entende por felicidade assim as classificamos. Ora isto não equivale a colocar os ateus contra os cristãos pois em ambos os grupos existe muita gente com códigos diferentes, tal como diz a perspectiva cristã, de que, “não são todos os que estão nem estão todos os que são”. O reino de Deus é maior que a Igreja e os critérios para determinar quem é cristão não são as práticas religiosas mas a atitude que temos perante os que têm fome, os doentes, os que sofrem, etc. (Mt 25, 31-46)
“Provavelmente Deus não existe”, é uma afirmação respeitosa, sem fanatismo nem radicalidade. Expressa o ponto de vista de muita gente, ainda que não seja a maioria. Está aberta ao diálogo, porque o provável (para mim), não é o certo e o seguro. Numa sociedade plural é preciso evitar os maximalismos agressivos em benefício da sã convivência de credos e religiões, de pessoas com visões diferentes. Na religiosidade ocidental há, por vezes, muita intransigência e fundamentalismo, tanto entre teístas como entre os ateus. Afirmar a própria postura implica agredir o que pensa diferente, o que é inimigo. Podia-se acrescentar e alguns acrescentam que, “provavelmente Deus existe” pois estão convencidos disso. O acreditar em Deus é compatível com dúvidas, perguntas e incertezas. O crente só pode testemunhar a sua fé, dar razões do sentido da sua vida que encontrou em Jesus Cristo. A partir disso pode interpelar o ateu, nada mais…..
Numa sociedade pós-cristã, a da morte de Deus, é bom que ressurja o debate. O pior não é o ateísmo humanista que protesta contra a religião opressora, mas a indiferença aos valores humanos que apregoa o Evangelho. Na história do cristianismo o seu grande inimigo não foi o ateísmo mas a idolatria, isto é absolutizar o dinheiro, o prestígio e o poder ao mesmo tempo que se faz disso modo e sentido da vida. Ora isso não diz respeito apenas aos ateus mas também têm sido algumas tentações típicas da Igreja e dos cristãos. Contra isto também protestam os que afirmam que provavelmente Deus não existe.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Prece

Céline Dion e Andrea Bocceli são dois dos melhores cantores da actualidade. Ora, quando se associam tão grandes dons para cantar juntos, a qualidade daí resultante é fantástica. Se a esta qualidade juntarmos conteúdo, então o resultado é quase divinal, tal como são as suas vozes.
É pois em homenagem a estas duas excelentes vozes e à mensagem que a canção contém que aqui deixo este vídeo, para que, quem a ouvir se possa deliciar tal como eu o fiz e se sinta conduzido interiormente pela prece.
Aníbal Carvalho