Com o decorrer do tempo vamos ficando cada vez mais conscientes da precariedade da vida e da importância que cada fracção de tempo tem para aquilo que fazemos ou deixamos de fazer.
A este propósito encontrei um poema de Frei Castello Branco (Séc.XVIII), chamado, o Tempo e a Conta, e que pela sua beleza aqui reproduzo, esperando que alguns leitores se sintam interpelados por ele.
"Deus nos pede do tempo estreita conta
E é forçoso dar conta, a Deus, do tempo!
Mas como dar do tempo tanta conta,
Se se perde, sem conta, tanto tempo?
Para fazer a tempo a minha conta,
Dado me foi, por conta, muito tempo.
Mas não cuidei no tempo, e foi-se a conta,
E eis-me agora sem conta... eis-me sem tempo...
Ó vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não o gasteis, sem conta, em passatempo;
Cuidai, enquanto é tempo, em terdes conta.
Ah! Se quem isto conta, do seu tempo
Tivesse feito a tempo, apreço e conta,
Não chorara, sem conta, o não ter tempo!"
A este propósito encontrei um poema de Frei Castello Branco (Séc.XVIII), chamado, o Tempo e a Conta, e que pela sua beleza aqui reproduzo, esperando que alguns leitores se sintam interpelados por ele.
"Deus nos pede do tempo estreita conta
E é forçoso dar conta, a Deus, do tempo!
Mas como dar do tempo tanta conta,
Se se perde, sem conta, tanto tempo?
Para fazer a tempo a minha conta,
Dado me foi, por conta, muito tempo.
Mas não cuidei no tempo, e foi-se a conta,
E eis-me agora sem conta... eis-me sem tempo...
Ó vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não o gasteis, sem conta, em passatempo;
Cuidai, enquanto é tempo, em terdes conta.
Ah! Se quem isto conta, do seu tempo
Tivesse feito a tempo, apreço e conta,
Não chorara, sem conta, o não ter tempo!"
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